terça-feira, 9 de abril de 2013

Ao Acaso



Caminho ao acaso, perdido na multidão.
Não me revejo neles.
Haverá alguém que me dê a mão?


Caminho ao acaso, sem rumo nem direção.
Solto as amarras ao encontro da paixão.


O meu peito expele lampejos de falsas ilusões.
Será que no meio da multidão, encontro um verdadeiro enlace as minhas frustrações?


Caminho desamparado, a procura dos teus braços.
Por favor não me negues, o teu abrigo.
Eu procuro-me, mas só me encontro contigo.


Vida retorcida, vida desmembrada,
Onde é que estás para me tirares desta errada.


Mergulho nesta amálgama, de indefinições, e desejos.
Procuro o calor do teu corpo, e a fonte dos teus beijos.


Quero saciar a minha cede, a minha fome!
Tu tens a poção mágica de me fazeres homem!


Embarco no teu corpo, que imana um perfume de jasmim,
Tu dizes que eu sou teu?
E eu quero-te para mim!


Egoísta?
Sim, por ti meu amor.
Só tu sabes tratar-me as feridas,
E trazeres-me o teu calor.


Arde em mim uma autêntica fogueira
Chamas-me de tua pátria!
E tu?
Tu és a minha bandeira!


Há! Amor,
Esse fogo incandescente,
Tu és a minha fonte!
Eu a tua nascente!


Juntos, corremos ao acaso.
Em busca da razão.
Faço do teu corpo meu estandarte.
Do meu, o pagão!!!



Diogo_Mar

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