Na palma da minha mão
Disseram-me que tinha o destinoQuando um dia for velho
Irei voltar a menino!
Eu chamaria patamares do meu viver
Desde o que nasço
Até ao que vou morrer.
Cravaram em mim tantos espinhos
Até chegar a almejada rosa.
Tantas vezes vestiste o teu fato de fel
Coube-me a mim como teu ator
Saber desempenhar o meu papel.
Onde a vida não passa de uma interrogação
Quantas vezes num laivo de raiva, rasguei o guião!
Mas por vezes incandescente
Lavraste-me na tua terra
Germinaste esta semente.
Da estrada da minha vivência
Escrevo e faço a história
Que guardo da minha existência!
DIOGO_MAR