Nos braços cúmplices da noite transpira o fogo de um amor
errante,
Vagueio perdido pelas ruas à tua procura para te suplicar um
só instante.
Faço um pacto com o vento,
Na loucura de um desejo
Imploro à lua para fechar os olhos,
Quero-te roubar um beijo!
Pelos becos da paixão,
Nas avenidas do meu crer,
Jorrados no nosso leito,
Franquiamos as fronteiras do amor até ao amanhecer.
Alisava os teus cabelos,
Numa ansia sem limite,
Mata-me a minha fome
Por ti morro de apetite!
As tuas mãos de fada boca favo de mel,
Sacias-me minha abelha rainha cândida e fiel.
Dizes que sou louco,
Por te amar tanto assim,
Retribuo afagando a tua sedosa pele,
És a mais bela flor que desabrochou dentro de mim.
Embriago-me na tua essência,
Ó força bruta da natureza
Bebo de um só trago a tua divinal beleza.
O relógio parou,
Quis ser nosso aliado,
Desta forma se cumpre uma dourada página de uma história com
sabor a pecado.
Diogo_Mar
Lindo poema de AMOR !!! Amei !
ResponderEliminarInspirador e inspirado...
ResponderEliminarBelíssimo hino, Diogo!
Adorei cada palavra...
Abraço!
Ana