terça-feira, 9 de dezembro de 2025

SOLTEM-SE AS AMARRAS

Para se libertar da escravidão mental, é preciso ter consciência de si mesmo e reconhecer padrões de pensamento negativos, como o autocrítico excessivo, e buscar conhecimento para romper com as estruturas que aprisionam a mente. A frase popularizada por Bob Marley, "Emancipem-se da escravidão mental, ninguém além de nós mesmos pode libertar as nossas mentes", resume essa ideia de auto-responsabilidade pela própria libertação.

Sem qualquer resquício de narcisismo, devemos ser iguais a nós próprios. Em vez de nos deixar-mos aglutinar e manipular  feito mais um do rebanho, que vive numa obediência cega e castradora escondendo e adulterando o ADN.


DIOGO_MAR 

quinta-feira, 4 de dezembro de 2025

ASSIM VAMOS AQUI PELO BURGO

Há quem passe a vida a apontar o dedo aos imigrantes como se fossem eles a causa de todos os males do país. É a conversa de sempre: “roubam-nos os empregos”, “aceitam tudo”, “estragam o mercado de trabalho”. Mas a verdade, nua e crua, é bem mais simples — e bem mais incómoda para quem vive de espalhar este veneno.


Os imigrantes não criaram a precariedade. A precariedade é que cria o terreno perfeito para explorar quem chega sem rede, sem apoio e muitas vezes sem alternativa. E enquanto houver patrões prontos a pagar salários de miséria, haverá sempre alguém — português ou imigrante! — empurrado para aceitar essas condições porque a sobrevivência fala mais alto que a demagogia.


O problema nunca foram os imigrantes.

O problema são os salários de miséria que tornam qualquer trabalhador substituível, descartável, vulnerável.


Quem ataca os imigrantes para disfarçar esta realidade está a fazer o jogo dos exploradores. É tapar o sol com a peneira. É gritar contra quem está mais abaixo em vez de enfrentar quem está em cima a puxar os cordelinhos, os abutres.

Salários justos, salários que permitam às pessoas recusar humilhações, recusar contratos de fantasia, recusar “favorzinhos”, recusar ser mão-de-obra barata. Salários que elevem o padrão e fechem a porta à lógica de “quem vier aceita”.


Quando o salário é digno, o trabalho deixa de ser um privilégio frágil e passa a ser uma escolha.

E quando o trabalho é uma escolha, ninguém pode ser explorado — nem quem cá nasceu, nem quem veio procurar vida melhor.


É isto que os vendedores de ódio nunca dizem: a exploração não tem nacionalidade, mas a solução também não. A solução é estrutural e chama-se justiça laboral.


Atacar imigrantes é fácil.

Lutar por salários justos é que dá trabalho — e é por isso que tanta gente prefere espalhar medo a enfrentar o verdadeiro problema.

Nunca os empresários de praticamente todos os ramos, ganharam tanto dinheiro à custa da exploração criminosa  da fragilizada mão de obra de imigrantes. Nunca os senhorios ganharam tanto dinheiro como ganham atualmente à custa do autêntico roubo que cometem junto de imigrantes perdidos e desorientados. É um escândalo nacional, é uma vergonha. Atacar o pequeno e desamparado, naturalmente que é mais fácil, deixando o tubarão a reinar alarvemente cada vez mais altivo, possessivo, impune e gordo.

Este é um regime político covarde, que só vê aquilo que lhe interessa.

Tal como a justiça, é forte com os fracos... E muito fraca com os fortes. Mera hipocrisia política.


Diogo_Mar

PARA REFLETIR

É preferível ser um lobo que todos odeiam, a ser um burro que todos montam.

Tudo se resume a uma questão de carácter e personalidade que infelizmente andam falidos. Aliás, assim como princípios e valores.

A sociedade podre em que vivemos. O abismo é já ali.


Diogo_Mar 

quinta-feira, 27 de novembro de 2025

HOTEL SAUDADE

Em que estás a pensar? Sou como aquele hotel na beira da estrada, onde tantas pessoas já passaram.

Algumas por uma só noite, apressadas foram embora sem tomar o pequeno almoço.

Outras ficaram dias e mais dias, e mais dias.

ocuparam os espaços e preencheram os meus vazios.


Fizeram festa, beberam do meu vinho, conversaram madrugadas a dentro e foram permanecendo.


Sou como aquele hotel no meio da estrada, para alguns, salvação para outros refúgio, angústia e felicidade.


Sou o lugar que muitos descansaram e também Desarrumaram, reviraram tudo e foram embora sem arrumar nada.

fugiram pela calada da noite, sem pagar o que me deviam, fem dizer um muito obrigado.


Abriguei todo tipo de gente.

Chegadas, partidas, amores e desamores, a verdade é que todos permaneceram o tempo que deviam permanecer.


Nem um dia a mais, nem um dia a menos.


Ficaram o tempo suficiente para contarem a sua história e conhecerem a minha.


Ninguém foi embora sem me deixar uma lição, uma experiência de vida.


Sou um pouco de todos, e todos levaram muito de mim; todos aqueles que me atravessaram.


Diogo_Mar 

sexta-feira, 21 de novembro de 2025

QUEM SEMEIA VENTOS COLHE TEMPESTADES

Vivemos tempos terrivelmente  pantanosos, onde proliferam  am dissimulação, a manipulação e oportunismo. Onde a memória curta e seletiva fazem parte de um jogo de má-fé.

É a decadência e falência de uma sociedade embriagada pela artificialidade e egocêntrica em velocidade cruzeiro para o abismo.

O preço a ser pago, vai ser muito alto, as ondas de choque vão ser demolidoras.


Diogo_Mar 

quarta-feira, 12 de novembro de 2025

LADO B

Quando ouvir falar de mim, lembre-se de que toda a história tem mais que um lado. Podem dizer que sou frio, quando na verdade aprendi a me proteger. Podem falar que sou forte, sem imaginar quantas vezes precisei juntar os meus pedaços no silêncio da madrugada. Podem me chamar de distante, sem saber o quanto já me aproximei das pessoas erradas e paguei muito caro por isso.

Vão comentar sobre os meus erros; e tenho muitos; mas poucos vão contar sobre as vezes que me levantei sozinho, mesmo quando tudo em mim pedia para desistir. Vão falar do meu sorriso, mas não vão dizer quantas lágrimas vieram antes dele, quando senti o mundo desabar. Vão me julgar pelo que entenderam, nunca pelo que eu realmente vivi.

E se alguém disser que sou diferente, acredite. Não é porque eu seja melhor que ninguém, mas porque não me visto de máscaras nem alimento farsas para agradar às plateias. Sou feito de VERDADES, mesmo quando elas doem. E quem caminha ao meu lado sabe: eu não prometo perfeição porque não a tenho… Prometo sim é ser real e nunca prostituir o meu caráter e personalidade.



Diogo_Mar

domingo, 9 de novembro de 2025

hÁJA CARÁTER

Em que estás a pensar? PARE DE ANDAR EM REBANHO SE VOCÊ NÃO QUER SER DEVORADO:


Você que vive encolhendo-se, pedindo desculpas por existir, com medo de incomodar ou de dizer o que na verdade pensa... Já reparou que, quanto mais você abaixa a cabeça, mais o mundo parece querer esmagar-te? 


É uma lei brutal da natureza e da sociedade egocêntrica: ao colocar-se no papel de presa fácil, de "ovelha" dócil e obediente, você inevitavelmente atrai quem tem fome vorás de poder, o "lobo". O filósofo Friedrich Nietzsche, o mestre em acordar as nossas certezas, chamava isso de "moralidade de rebanho". 


Ele dizia que somos ensinados desde cedo a valorizar a passividade e a obediência, pois as ovelhas são mais fáceis de controlar. O problema é que um mundo de ovelhas é um banquete para os lobos. 


Ele, que escreveu com tanta ferocidade sobre a "vontade de potência", era um homem fisicamente frágil, que vivia atormentado por doenças - era a prova de que a força de "lobo" não está nos músculos, mas na atitude, na recusa em ser vítima.


Antes morrer de pé, a viver uma vida inteira ajoelhado. 






   ponto de inserção no início 

diogo_Mar

sexta-feira, 7 de novembro de 2025

PONTO FINAL

O meu ciclo com você chegou ao fim. Não tenho mais nada a oferecer-lhe além de um total desprezo e reprovações, frutos da exaustão emocional que me consome.


Não quero continuar num relacionamento dissimulado, podre de tudo do mais hediondo que jamais pode existir na vida de casal que você semeou e alimentou, que me destrói e me rouba a paz, que me traz mais angústia do que felicidade.

Percebi que criei uma imagem de nós que nunca correspondeu à realidade. Idealizei você, sonhei com você, atribuí-te qualidades que, no fim, você não possuía.


Descobri o seu lado de um assustador narcisista camuflado que se revelou. Segurei-me nas boas memórias e na esperança de um futuro ao seu lado, e por isso dei tantas oportunidades a nós. Mas hoje, eu deixo-te ir. Encerro este capítulo, com a elevação  e compreensão de que amor não se implora nem se força.


Desisto com toda a dignidade dessa relação onde a minha total entrega e lealdade foram qualidades que o perturbavam, para me dedicar à mais importante de todas: a relação comigo mesmo.

Aprendi que é preferível uma solidão sozinho, a uma solidão acompanhado.


Diogo_Mar 

quinta-feira, 6 de novembro de 2025

NAMASTÊ

Sabes quem sou eu?...


Eu digo "NAMASTÊ" porque eu gosto do que isso significa, e não porque sou um Hindu.

Muitas pessoas pensam que eu sou cristão porque elas acham que eu falo sobre valores cristãos, mas a verdade, é que eu estou simplesmente, a falar  sobre valores humanos, e a esses não se lhes reconhece correntes religiosas, políticas ou raciais.

Já me perguntaram se eu sou budista, só porque eu descobri a Paz interior. Muitos dos meus amigos, são pagãos e eles acreditam que eu também seja, porque costumo dizer que a Natureza é o meu templo, e a minha igreja.

Quer saber o que eu realmente sou?

É muito simples... eu não necessito de uma etiqueta para me definir. Eu sou parte do Universo manifestado e estou ACORDADo.

Sou Resiliente, mas jamais resignado. Sou sempre o mesmo, mas jamais serei o mesmo para sempre.

Vivo em paz, procurando uma cumplicidade e harmonia com a infalível lei do universo. Por isso repito: NAMASTÊ.




Diogo_Mar ponto de inserção no fim 

segunda-feira, 3 de novembro de 2025

A VERDADE NUA É CRUA

quem critica o brilho dos outros, é porque vive na sombra da própria cobardia.

É a mediocridade mais a inveja no seu expoente máximo. Dão numa de falsos moralistas transbordando imbecilidade e frustração por todos os poros.


Diogo_Mar  

SIM SOU EU

O meu erro? Sentir demais.

O meu acerto? Não mudar por isso. Amar faz parte da minha natureza. Eu não nasci para sentir pouco. Eu não nasci para amar pela metade.

Eu nasci para sentir tudo. E sentir bem fundo. Mesmo depois das mágoas, das decepções, das despedidas que doeram mais do que deveriam, eu continuo a ser  essa pessoa que ama de novo e de corpo e alma. E de novo. E quantas vezes for preciso. Porque, por mais que algumas histórias tenham deixado-me marcas, eu nunca deixei de acreditar que existe amor que vale a pena.

Eu sou intenso, sou feito de afeto, e mesmo quando jurei não entregar-me  mais, bastou um olhar, um abraço, para eu lembrar-me de quem sou. Eu prefiro frustrar-me por tentar, do que arrepender-me por fechar-me. Prefiro acreditar mais uma vez, permitir-me mais uma vez, do que viver protegendo-me de algo que, no fundo, ainda sonho em viver. Porque o amor, mesmo quando vai embora, diz-me o que mereço.


Diogo_Mar 

JULGAMENTO

A verdadeira justiça não é feita pelo tribunal do homem, mas sim, pelo Tribunal da consciência de cada um. Ela se encarregará de julgar de forma implacável os seus atos.

Alguns silêncios, são tão comprometedores, que  falam mais que MIL palavras.


Diogo_Mar 

OS CAMALEÕES

Covardes,  subservientes e alienados, ficam apavorados com a frontalidade. Vestem a pele de camaleão para agir conforme lhes for mais favorável. Por norma, são indivíduos que sussurram, para não serem escutados, usam meias palavras e São  inconclusivos com um discurso vago e inconsequente. Fazem da palavra QUASE a sua bandeira.

Gostam De estar de bem com Deus e com o diabo.

É uma estirpe de indivíduo que ama ser marioneta.

Mil vezes preferível, a frontalidade fraturante, a um consenso podre e hipócrita.


Diogo_Mar 

CAMINHO PERIGOSO

Se a ignorância fosse uma arma nuclear, Portugal era uma potência militar.

É muito preocupante o elevado nível de ignorância e alheamento que se vive na sociedade portuguesa. Chega mesmo a ser castradora.

Ao adotarmos e persistirmos neste tipo de postura, corremos o sério risco, de hipotecarmos o futuro deste país.




Diogo_Mar

sexta-feira, 24 de outubro de 2025

ALERTA

Não me procures no meu passado, eu não estou mais lá. Estou no presente, construindo um futuro livre de amarras e memórias dolorosas. O meu passado é apenas isso: passado. Não define quem sou hoje ou quem serei amanhã.


Qualquer pessoa que fez parte do meu passado, independentemente do vínculo ou da natureza da relação, não fará parte do meu presente e muito menos do meu futuro. Saturei de gente mal resolvida, que alcançou mestrado em ignorância, gente resignada e alienada às correntes castradoras de dogmas bafientos, com postura ziguezagueante e camaleónica. Estou a fechar capítulos, abrindo portas e seguindo em frente.


Respeite o meu direito de seguir em frente, de crescer e de ser feliz. Não me procure no que já foi, pois eu estou a criar um novo capítulo. O meu futuro é meu, e eu vou construí-lo sem as sombras e da asfixiante letargia do passado.

Serei sempre o  mesmo, mas jamais serei o mesmo para sempre.



Diogo_Mar