Sempre fui dado a princípios, que os meus Pais me incutiram.
Ainda hoje sigo e não abdico desse trilho, perdido e
adulterado por muita gente, que de uma forma selvática violentam e a trucidam
todos esses valores.
Não consigo entender, o galdi-o infame do ser humano que permite
e alimenta essa conduta de vida.
Mas pergunto eu, isso é vida?
Não consigo conceber, a vida vivida num pântano lamacento,
de mentira covardia e indiferença.
Abro a janela do tempo para dentro de mim, e coabito com aqueles
que fazem parte da minha vivência de uma forma íntegra e vertical.
Presando pelos seus princípios de homem no sentido lato do
que é efetivamente ser homem.
E devo dizer-vos, que já começa a rarear essa qualidade impar,
de ser Homem.
Ainda lembro da frase que tantas vezes ouvia proferir.
A palavra vale mais que o dinheiro.
Hoje, já nada é assim, o dinheiro compra tudo, até mesmo
como dizia a minha avó, as almas.
A fome desenfreada por atingir o sucesso seja lá a que preço
for, quer numa carreira profissional quer no status social, fez o ser humano
entrar em queda libre.
Tudo e todos se atropelam, cilindra-se o amigo para poder
atingir os objetivos.
O exibicionismo pessoal, ostentando as marcas dá
protagonismo.
A prostituição de carater e personalidade, e porque não
dizê-lo física, eleva ao topo da carreira profissional e aos píncaros da fama.
Uma autêntica passerelle de verdadeiros jogos de interesses.
O que mais me preocupa, são os filhos nascidos destes Pais
que nunca souberam educar, porque também eles apagaram os valores que lhes
foram incutidos.
Tudo pela fatura do materialismo implacável.
Por tudo isto temos uma geração criada numa redoma de vidro,
autenticas flores de estufa, regadas e alindadas para o mundo.
Pena é que seja para um mundo artificial onde pontifica a
vaidade egocêntrica de um aparato podre.
Estes são os futuros homens e mulheres do amanhã, de um
mundo egoísta onde já não cabem os valores.
De resto, já nem sabem o que isso é!
DIOGO_MAR
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