Eu aqui debruçado na varanda do tempo
Percorro a estrada do meu pensamento
Bebendo o trago mais profundo da alegria
Como de uma peça se tratasse, que ao ator lhe tenham trocado o ato.
Neste Douro de lágrimas e suor
Labutas noite e dia,
Como se foces filho de um Deus menor.
Tricotada de múltiplas flores
És banhada por um rio, que me traz notícias dos meus amores.
Servidas neste cálice de uma cúmplice aliança
Tenho os meus olhos rasos de água, por quase perder a esperança.
Que esta terra me oferece
Quero bordar neste vale, as palavras da minha prece.
Altar da minha vida
Não me canso de te amar, sem conta e sem medida.
Serpenteio os teus caminhos íngremes, inalando este mosto.
Arrebatas o meu coração, de orgulho e encanto
Nesta beleza única e inestimável!
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