Sentado à minha janela de sacada,
Sarrabisco as linhas do meu viver,
Sarrabisco as linhas do meu viver,
Desfio as palavras em páginas,
Que retratam capítulos do meu ser.
Que retratam capítulos do meu ser.
Na correnteza de uma vida,
Exposta à turbulência,
Exposta à turbulência,
Coragem e determinação,
São as raízes da minha existência.
São as raízes da minha existência.
Não cabe na minha história,
A derrota conformada,
A derrota conformada,
Desbravo caminhos tortuosos,
à conquista da vitória desejada.
à conquista da vitória desejada.
Travessia sinuosa,
De um amor amordaçado e proibido,
De um amor amordaçado e proibido,
Mascaras a realidade,
Ao mentires a ti quando me chamas de amigo.
Ao mentires a ti quando me chamas de amigo.
Não me resigno,
Aos levianos olhos conspurcados da sociedade,
Aos levianos olhos conspurcados da sociedade,
Os nossos sentimentos levitam a uma só bandeira,
A da verdade.
A da verdade.
Porque temos que asfixiar,
Um desejo nobre e perfeito
Um desejo nobre e perfeito
Vamos gritar aos sete ventos,
O amor incandescente que nos vai no peito.
O amor incandescente que nos vai no peito.
És o meu céu infinito,
De um doce pecado,
De um doce pecado,
A fome dos nossos corpos,
glorificam este relacionamento racional mas crucificado.
glorificam este relacionamento racional mas crucificado.
Ó dedo acusatório,
De mentes bolorentas com cheiro a covardia,
De mentes bolorentas com cheiro a covardia,
Erga-se o primeiro hipócrita,
Que tenha a ousadia.
Que tenha a ousadia.
Postura jacobina,
De uma verdade podre com doutrina,
De uma verdade podre com doutrina,
Profetizam julgamentos e falsas palavras e atitudes,
Que vestem de heroína.
Que vestem de heroína.
A nossa cega e louca paixão,
Não morre aos olhos do mundo,
Não morre aos olhos do mundo,
Cantemos a harmoniosa sinfonia,
De um prazer mais que profundo.
De um prazer mais que profundo.
Aquele que os nossos corpos testemunham,
Num bailado sob os acordes do instinto animal,
Num bailado sob os acordes do instinto animal,
Entregamo-nos na perfeita e faminta cumplicidade,
Do sio carnal.
Do sio carnal.
A ávida e viciante vontade nas mãos do desejo,
O chão do quarto entapetado com as nossas roupas,
Braços enlaçados bocas sôfregas,
Assim cumpre-se o nosso almejo!!!
Braços enlaçados bocas sôfregas,
Assim cumpre-se o nosso almejo!!!
DIOGO_MAR
O amor encontra sempre um caminho por onde passar.
ResponderEliminarMesmo que lhe bloqueiem estradas, ergam muros, encontrará uma brecha, um atalho...É amor.
Bom fim de semana, Diogo.
Beijo
Sónia
É isso mesmo Sónia, obrigado pelo teu olhar atento!
EliminarDeixemos passar o amor!
JINHOS
É fascinante ler as palavras e sentir a intensidade de cada uma delas.
ResponderEliminarO amor, o amor é sempre vivido desde que se lute, desde que a paixão se torne partilhada.
Um Abraço
Pleno de acordo!
EliminarO mais importante é haver fome de amor!
ABRAÇAÇO
Boa tarde
ResponderEliminarOk.. Eu não digo nada..... mas amei o poema...de verdade...mas fico caladinha.. looooool
Beijo, bom fim de semana
http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/
Ok, fiquemos cúmplices deste segredo!
EliminarJINHO
Diogo, que construção poética fascinante, parabéns !
ResponderEliminarDiante da transitoriedade da vida, que por vezes, nos passa tão rapidamente, surge aquela paixão, ou aquele amor, que nos arranca tudo dentro de nós. Daí aquela luta "saborosa" de conquistar, mesmo que a sociedade vá contra, o importante é amar. Muito bacana, estou aqui imaginando cada verso.
Abração meu nobre,
Dan.
http://gagopoetico.blogspot.com.br/
Daniel:
EliminarSão as palavras e sentimentos, rendilhados da alma.
O Expoente do nosso ego.
ABRAÇAÇO!
Adoro ler poemas onde fale de paixão ,de cumplicidade, do AMOR que tudo supera.... PARABÉNS !!! Beijinho
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