Repouso o meu olhar, sobre as doces águas, de um mar chão e imenso,
por onde navego a saber de ti.
Rebusco por entre a linha do horizonte, a tua imagem.
Passeio as minhas mãos, pelos desencantos da esquina da
saudade.
O sol ia empalidecendo, já tão Teno como a minha frágil
esperança, de te encontrar.
O vai e vem, das ondas não me traz a tua voz.
Onde estás?
Perdi o norte!
Derramo as palavras, sobre um leito de recordações, na espuma
da memória, que não te esquece!
Estava possuído por uma loucura sôfrega, que naufragasses no
meu corpo.
Vem, deixa-me ser o teu timoneiro, o teu contador de sonhos!
O livro de segredos, ancorado nas nossas vidas!
Afago o verbo amar, desse teu corpo de esmeralda, onde as
velas enfunadas, marcam a cadência do nosso amor.
Salgo o desespero faminto por ti, em lágrimas que se diluem,
em melancólicos salpicos das ondas, que me beijam os pés.
Resigno-me, perante o crepúsculo, deixo-me desfalecer no abandono
e desilusão, da tua ausência.
Prostrado num convés de sofrimento, olhava o longe e a
miragem, em busca da tua silhueta.
Fechei os olhos, viajava agora, ao leme de um coração,
aproado de desalento.
A noite chegou, trazendo com ela o peso do céu que me
esmagava o peito.
A minha espera tinha sido em vão.
Tu não vinhas.
Como a fina areia me escapava por entre os dedos,
A tua presença, havia-se transformado numa brisa doce e cálida,
que trazia até mim, um celestial bailado, orquestrado por um coro, de vozes
matizadas pelas estrelas que iluminavam o céu.
Esfreguei os olhos, sacudi o corpo inerte e sofrido.
Despertei no centro de uma gigante roda, feita pelas anémonas búzios e estrelas-do-mar.
Despertei no centro de uma gigante roda, feita pelas anémonas búzios e estrelas-do-mar.
Acorda!
Somos os mensageiros do teu amor, que está para chegar.
Habita lá longe, na casa dos corais, bem no fundo do mar.
Somos os mensageiros do teu amor, que está para chegar.
Habita lá longe, na casa dos corais, bem no fundo do mar.
Onde moram os mais valiosos tesouros, que ninguém pode
alcançar.
Alegra-te!
Alegra-te!
Aqui tens a chave da felicidade para ires a conquista desse
lugar!!!
DIOGO_MAR
Bom dia Dogo_Mar
ResponderEliminarQue maravilhoso poema com Sabor a mar, em que a chave é o Amor!! AMEI!
Beijo
http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/
Fico feliz, por saber que gostou amiga Cidália!
EliminarJINHOS
Sem qualquer dúvida, intenso, intempestivo, amante, real.
ResponderEliminarGostei bastante.
Abraço ;)
Agradeço as suas palavras.
EliminarAssim Vou navegando pelo meu MAR de histórias, que vos sussurro ao ouvido!
ABRAÇAÇO!
É, me fez lembrar do meu último amor não correspondido.
ResponderEliminarA escrita através da mensagem que transmite, tem esse poder, de por vezes revermos, episódios, da nossa própria vida.
EliminarABRAÇAÇO
E, no mar encontramos respostas que nos acariciam a alma....
ResponderEliminarLindo...
Obrigada pela visita...
Beijos e abraços
Marta
Olá Marta, fico feliz por a ter nos meus modestos, e humildes blogs!
EliminarVolte sempre que queira.
JINHO
Diogo, meu Deus!
ResponderEliminarQuanta inspiração, bom seria se nossos sonhos não acabassem.
Fundo do mar não iria não.kkk
Beijos
Lua Singular
Olá Dorli:
EliminarPor um grande e verdadeiro e puro amor, vamos até ao fim do mundo!
JINHOS
Oi difícil é encontrar esse puro e verdadeiro amor. Eu adoro fazer poesias, mas tenho os pés no chão.
EliminarTempo bom é quando somos jovens
Beijos
Lua Singular
O amor puro e verdadeiro, existe enquanto o soubermos alicerçar, numa reciprocidade de vivências constantes.
EliminarÉ importante, o redescobrir motivos para a paixão!
JINHO
Há sempre esperança mesmo em recordações salgadas.
ResponderEliminarEnvolveste-me no teu mar de encantamento.
beijo
Olá Pérola: sim, a esperança continuará a ser o alimento para a alma.
EliminarOra salgado ou doce, ela vai alavancando a nossa vida.
JINHOS
Escrita com muito sentimento, Diogo!
ResponderEliminarUm mar imenso de maresia na rebentação de sal e palavras.
Intenso!
xx
É o sentimento expelido através das palavras que levo até vocês.
EliminarUma grande e verdadeira carga emocional, que transporto no peito!
JINHOS