Aqui estou por sobre a Lage fria e cruel da vida, expelindo
um Grito lancinante de fúria cega à conquista do teu céu.
Decepo a minha alma, no arrojo de te possuir.
Ó relâmpago de amor, que rasgas o horizonte.
És a semente que fertiliza a terra, num germinar cioso de te
almejar, elevando o trofeu, dividido pelos nossos corpos.
Derramo o escarlate fogo da paixão, num altar bordado pelo
prazer.
És o farol abençoado deste meu percurso vestido de breu, sem
rumo, sem norte.
Mostra-me os teus pontos cardiais, onde juntos coabitam as
mesmas cumplicidades.
Ensina-me a viver na abundância do teu amor.
Lábios de fogo, olhos de desejo, corpo oceano onde navego,
as minhas vontades náufragas de te aportar.
Quero ser o teu marinheiro, de um amor cálido e sereno, que
das razão ao meu ser.
Deixo-me desfalecer, nas frondosas e ávidas carências, da
magia das nossas vontades explícitas, de um momento que transborda o universo.
A força cósmica que nos une, franqueia o enlace ao templo do
nosso amor.
Quero-te!
Desejo-te!
Anseio-te!
Suplico-te:
Jamais me abandones neste pântano lamacento, onde nem a flor
de lotos germina.
DIOGO_MAR
Pois gostei imenso, desta silhueta de amor... sob a forma de declaração de amor...
ResponderEliminarUm texto intenso, emocionante, e arrebatador... como têm de ser todas as declarações de amor...
Bom tê-lo de volta, Diogo! Esperando que esteja tudo bem por aí...
Um resto de boa semana! Beijinho!
Ana