A timidez das tuas palavras e atitudes, amordaçam à vontade
vorás de imanares a tua essência.
Vegetas sob o jugo de uma sociedade formatada e inquisitória,
que ignora a tua felicidade.
Não se compadece com o teu ego, tu és mais um.
Mais um, que deambula num labirinto, onde por muito que
procure, não encontra o desidrato que tanto almeja, encontrar o fio condutor,
que te restitua a alegria de seres tu mesmo.
A artificialidade dos novos tempos, agregada a um egocentrismo
podre, torna os dias cinzentos, com o pairar de uma névoa, que te impede de seres
e veres mais além reencontrando-te.
Soltas um grito de revolta no teu interior, já que se alguém
o ouvisse, não o iria compreender, eras anormal, eras um desalinhado da
sociedade, e dos padrões que ela te impõe.
Resignaste-te a jogar com os dados viciados, mas são os possíveis,
mentindo e enganando-te, adulterando o que de melhor encerras.
Vives asfixiado por um clima de paz-armada, que te vai
corroendo, até chegares ao teu limite de frustração pessoal, e com repercussões,
no desempenho académico, profissional e familiar.
As relações interpessoais, revelam-se um fracasso, a frieza
e o autoritarismo adotado, são uma carapaça de defesa na qual te escondes.
Desta forma obrigam-te a submergir o melhor de ti, dando lugar
a um inconformismo conformado.
DIOGO_MAR
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