O resultado destas eleições legislativas, veio mais uma vez
provar, que o populismo e seus seguidores, cada vez mais vão ganhando terreno.
O descontentamento do povo é enorme, espelhado no elevado
grau de abstenção que bateu os 45% neste último ato eleitoral.
Este caminho é altamente pantanoso, e propicio ao proliferar
de partidos extremistas.
A grande culpa, cabe aos partidos do chamado arco da
governação, que continuam impávidos e serenos perante as clivagens sociais, e a
promiscuidade de jogos de interesses no combate e condenação aos favorecimentos
políticos e a corrupção.
Basta de tanta impunidade e compadrio, mais a conivência na demora
infinita no desfeche dos processos pendentes, um País com uma justiça híper-lenta,
com dois pesos e duas medidas, que vê prescrever e arquivar crimes de lesa-pátria,
não merece credibilidade.
Atingimos o ponto de viragem, onde já não cabe, a dualidade de
tratamento. Não pode continuar a haver Portugueses de primeira, e de segunda.
Ou se combatem desde já as assimetrias em toda a linha, ou,
este sistema político está falido de valores, e continua a dar tiros no próprio
pé, vendendo o ouro ao bandido, hipotecando o futuro dos nossos filhos.
Basta de politicamente correto, em detrimento de uma consciência
correta e tranquila.
Chega de cegueira voraz de poder. Isto não pode ser a
qualquer preço!
Os grandes exemplos, começam no estado que deve ser uma pessoa
de bem, e não tem sido, plantando este clima hostil, de descrença e
desconfiança pelos que nos tem governado pós 25 de Abril.
O mais preocupante, são as raposas velhas dos aparelhos
partidários, já terem infetado os jotinhas com o mesmo síndrome, estarem na
política para se servirem, em vez de ser para servir, exibindo tiques enraizados
de arrogância, insensibilidade, e petulância agregada a manifesta falta de
maturidade e conhecimento do País real.
Fazer e estar na política, não é respirar ar bafiento,
pòdre, manchado por interesses pessoais, prostituindo o carater e a
personalidade.
DIOGO_MAR
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