terça-feira, 8 de outubro de 2019

DOA A QUEM DOER


 
O resultado destas eleições legislativas, veio mais uma vez provar, que o populismo e seus seguidores, cada vez mais vão ganhando terreno.

O descontentamento do povo é enorme, espelhado no elevado grau de abstenção que bateu os 45% neste último ato eleitoral.

Este caminho é altamente pantanoso, e propicio ao proliferar de partidos extremistas.

A grande culpa, cabe aos partidos do chamado arco da governação, que continuam impávidos e serenos perante as clivagens sociais, e a promiscuidade de jogos de interesses no combate e condenação aos favorecimentos políticos e a corrupção.

Basta de tanta impunidade e compadrio, mais a conivência na demora infinita no desfeche dos processos pendentes, um País com uma justiça híper-lenta, com dois pesos e duas medidas, que vê prescrever e arquivar crimes de lesa-pátria, não merece credibilidade.

Atingimos o ponto de viragem, onde já não cabe, a dualidade de tratamento. Não pode continuar a haver Portugueses de primeira, e de segunda.

Ou se combatem desde já as assimetrias em toda a linha, ou, este sistema político está falido de valores, e continua a dar tiros no próprio pé, vendendo o ouro ao bandido, hipotecando o futuro dos nossos filhos.

Basta de politicamente correto, em detrimento de uma consciência correta e tranquila.

Chega de cegueira voraz de poder. Isto não pode ser a qualquer preço!

Os grandes exemplos, começam no estado que deve ser uma pessoa de bem, e não tem sido, plantando este clima hostil, de descrença e desconfiança pelos que nos tem governado pós 25 de Abril.

O mais preocupante, são as raposas velhas dos aparelhos partidários, já terem infetado os jotinhas com o mesmo síndrome, estarem na política para se servirem, em vez de ser para servir, exibindo tiques enraizados de arrogância, insensibilidade, e petulância agregada a manifesta falta de maturidade e conhecimento do País real.

Fazer e estar na política, não é respirar ar bafiento, pòdre, manchado por interesses pessoais, prostituindo o carater e a personalidade.

 

DIOGO_MAR

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