No meu cavalinho de madeira, baloiçava a minha infância
Jogava o jogo do tempo, sem qualquer relutância.
Passeava ao sabor dos dias
De uma vida pura e sem maldade
Não fazia parte do meu dicionário a palavra falsidade.
Ó tempos de criança, carregados de magia
Era mais uma flor a despontar para o dia.
Dia de luz pura, e verdadeira
Lá ia eu, galopando no meu cavalinho de madeira.
Galopava ao encontro do futuro cheio de interrogações
No teatro da vida, exposto a ratoeiras e frustrações.
Não corras tanto meu cavalinho de madeira
Deixa-me viver, esta vida de brincadeira!
Afinal não passava de uma criança
A baloiçar um futuro carregado de múltipla esperança.
Era um frágil e pequeno petiz
O tempo havia de ser o meu juiz.
Um juiz cruel e avassalador
Corre mais meu cavalinho, não quero sentir essa dor.
A dor de um mundo desigual
Onde impera o egoísmo
A guerra a fome
Foge, foge cavalinho
Leva-me contigo
Eu não quero ser homem!
DIOGO_MAR
Bom dia mais uma vez, Diogo!
ResponderEliminarAmei este poema tão sensível e verdadeiro... Quem me dera o tempo de criança.
É muito importante existir sempre uma criança dentro de nós, mas hás vezes a desilusão é tanta que não a conseguimos encontrar,
Hoje é um dia especial, mas especiais são todos, assim queiramos,!
Bom Domingo
Beijinho
http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/
Feliz Dia da Criança :D
ResponderEliminarDiogo,
ResponderEliminarFeliz é aquele que mesmo adulto consegue conservar a pureza de uma criança em seu coração.
Uma excelente semana para ti!
=)
Ao ler este belíssimo poema, confesso que revivi um pouco a minha infância apesar de não ter tido um cavalinho..... mas é bom, muito bom sentir a criança que nós fomos. Gostei muito de ler ! Obrigada amigo por nos deliciar com a sua escrita. Beijinho
ResponderEliminarMuito lindo. Está de parabéns❤👏🏽
ResponderEliminar