Não, nunca tive pretensões a ser prefeito.
O sabor do erro é tão pedagógico como o não errar.
Vivo na franja do irracional enlaçado com o racional.
As verdades, tanto quanto a mentira, fazem parte do guião ao
qual fatalmente estamos ligados uma vida inteira.
A recusa ou a aceitação a luta ou a resignação, leva-nos ao
caminho agreste e tortuoso, que calcorreamos de maneira ziguezagueante, durante
a incógnita da travessia que envergamos o papel de passageiros do tempo.
Não fui formatado numa redoma de conduta exemplar, porque
nunca o quis, gosto de sentir o amargo ou doce, que faz de nós os aprendizes,
da escola da vida, onde temos de forma astuta, ter a arte e engenho, para
esculpir o nosso caráter e personalidade e até porque não dizer a nossa sobrevivência.
A vida, não é feita de perfeição e de certezas!
As nossas atitudes, muitas vezes esborrataram, uma pintura que
quisemos irrepreensível, mas é na rudeza das palavras e dos gestos, carregados
de insensibilidade, que nos força a introspeção, rebuscando nas cinzas a ínfima
partícula do verdadeiro núcleo da nossa essência.
Não te moldes ao prefeito, porque dessa forma, irás ver a
vida passar-te ao lado e vais expelir relutância em relação aos que te rodeiam.
O erro sempre viverá nas margens da perfeição.
DIOGO_MAR
O que seríamos nós, se não fossem as nossas imperfeições?...
ResponderEliminarUma obra acabada... no sentido literal do termo...
Mais um texto fantástico, por aqui, Diogo!...
Abraço!
Ana