Fraseando o slogan publicitário (Nós ainda somos do tempo)
... Que se faziam amizades sólidas.
Não pertencíamos a uma sociedade plástica, bacoca e egocêntrica,
que adora pavonear-se ao olhar para o seu umbigo.
O protótipo da sociedade da pastilha elástica, masca-se
enquanto é doce, para de seguida lançá-la para o lixo.
Tudo isto, é fruto de uma imensurável e lamentável crise de
valores, assentes na volatilidade que infelizmente são a matriz desta malta,
que só vê no materialismo e na superficialidade o seu modo de vida, fertilizado
pelas redes sociais onde emproadamente desfilam na passerelle do ridículo, fútil
e banal, sob a guarida dos seus progenitores, que em nada lhes serve de
exemplo.
Impera a verdadeira lei da selva viral e demolidora.
São uma mão cheia de nada!
Mas que importa serem crânios no desempenho das suas profissões,
se são vazios na sua essência?
Depois temos os Papás, os grandes responsáveis e mentores por
tão grave deformação educacional a agitarem a bandeira do orgulho jacobino, dizendo:
o meu filho é um craque nisto e naquilo!
Perguntamos-lhe, se esse mesmo craque sabe arrumar o quarto,
bem como acondicionar as roupas e calçado nos locais corretos, ajudar nas tarefas
da limpeza de casa, por a mesa, tomar conta do irmão mais novo, tratar da sua
matrícula na escola, deslocar-se sozinho para as suas atividades, fazer um
simples chá para a sua Mãe, trazer o cão a rua passear e apanhar os dejetos.
Sabe?
Cumpre com estas tarefas?
É responsável?
Claro que haverão exceções e ainda bem que as há, mas
infelizmente no cômputo geral a realidade é desastrosa.
Temos um tipo de sociedade de farsa, num baile de máscaras
fora de época.
Mais grave, alimentam e disseminam o seu artificial ego
disso, fingindo serem felizes, bebendo sofregamente até ao último trago o cálice
do ópio do engano.
DIOGO_MAR
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