Ora aí está, mais uma vez o frenesim e o consumismo
exacerbado do Natal, circunscrito aos bens materiais.
Temos mais do mesmo é assim todos os anos.
Haja dinheiro e créditos, que esta gente embriaga-se de
compras.
Compras e mais compras, como se não houvesse amanhã.
Gasta-se o que se tem, e o que não se tem.
Mas eu quero!
E continuo a crer, e crer muito!
É esta mentalidade irrealista, possuída pela sofreguidão
vorás que nos conduzi-o a esta realidade pantanosa, onde submergiram os
valores.
Muita gente, carrega orgulhosamente o estandarte dessa praga
que descaracterizou esta época festiva.
Mais grave, é a herança que passaram e teimosamente
continuam a passar aos seus descendentes.
A correria desenfreada a bens supérfluos, só porque fica bem
exibi-los perante os outros transforma o espírito natalício, num espírito de
hipocrisia doentio.
Tudo se esfuma, na manhã do dia seguinte, num oceano de papéis
de embrulho e numa montanha de caixas, agora despojadas de sonhos e ilusões.
Depois vestem a pele de falsos moralistas quando
confrontados com este flagelo social.
Haja pudor!
Diogo Mar
Caímos todos no erro de andar preocupados com as prendas e assim e esquecemo-nos do verdadeiro sentido de Natal
ResponderEliminarAmigo, de facto há ainda imensas pessoas que cedem ao encanto das montras atrativas e consomem, consomem. Contudo, também há imensa gente que gere muito bem este apelo visual (e até tem um certo poder de compra), pois já alcançou um patamar de maturidade e bom senso. O que partilho contigo é a tristeza que sinto perante a indiferença que nutrem pelo outro, nesta ou noutra época...
ResponderEliminarGostei muito de (te) ler.
Bjo, Diogo
Verdade, a época de Natal, tornou-se uma das preferidas do comércio. Nunca será aí que reside o verdadeiro espirito do Natal,
ResponderEliminarAbraços