Abomino a falta de educação de alguns filhos, que tratam de
forma e atitudes insultuosas arrogantes e grosseiras os Pais.
Infelizmente já testemunhei lamentáveis e execráveis
episódios destes e acreditem, não se circunscrevem só a crianças e a
adolescentes.
É revoltante, ver a passividade dos Pais, achincalhados e
humilhados a deixarem-se reduzir a fonte financeira, para sustentarem os
caprichos dos seus rebentos.
Eles impávidos e serenos querem é:
Cama mesa e roupa lavada mais mesada e combustível para o
carro ou mota, mais ainda para as orgias de álcool e sabe-se lá para que mais.
Falar de padrões de educação em relação aos
filhos, é matéria que dava pano para mangas, já que cada caso é um caso e nunca
indissociável da estrutura familiar, alicerce basilar para um futuro promissor.
As traves mestras, transversais e abrangentes, pelas
quais nos devemos reger, são vitais para uma boa e correta construção
educacional dos nossos filhos, eles que carregam aos ombros o amanhã.
Ou seja:
A mesma boca que diz o sim, deve também saber
dizer de forma inequívoca não, mas atenção, muito importante é fazer a criança ou
o adolescente perceberem o motivo dessa tomada de atitude.
Responder, não porque não, consegue ser uma
resposta mais parva e plena de ambiguidade que o erro cometido.
Incutir-lhes o sentido de responsabilidade, e
nunca o facilitismo na obtenção de algo, que almejam.
Não educar na base do suborno, de se fizeres
bem, és presenteado.
É importante haver exigência e responsabilização
dos seus atos.
A criança e o adolescente, devesse-lhes incutir
uma conduta de caracter, cimentando de forma sólida a sua personalidade.
O erro crasso dos Pais, é terem confundido educação
com aliciamento dos filhos, embriagando-os de materialismo.
Os filhos não se compram, educam-se.
Entre o casal, nunca na presença do filho,
devem divergir em relação à tomada de atitude a ter, no que concerne a decisões
que lhe digam respeito.
Ele, nunca se deve aperceber da dualidade de
critérios da Mãe em relação ao Pai, ou vice-versa.
Fico-me por aqui, neste texto já longo, mas
sobre um tema apetecível, e de inegável importância, que nos diz respeito a
todos, já que falamos dos futuros Homens no sentido lato da expressão, do
amanhã.
DIOGO_MAR
Um texto muito pertinente, Diogo, a colocar muito bem o dedo na ferida.
ResponderEliminarAbraço
Bom dia
ResponderEliminarEsta é uma realidade mais comum do que se julga
Um texto bem actual e pertinente..
ResponderEliminarInfelizmente, o materialismo, é a grande aposta e investimento, dos pais, que actualmente, pensam ser a melhor opção, para compensar muitas vezes, o pouco tempo, e disposição, que terão para dedicar aos filhos, muitas vezes por exigências de ordem profissional... para manter algum nível económico, mais desafogado, no seu agregado familiar...
Esta é mesmo a realidade dos nossos dias... com a sociedade pressionando, para que assim seja, incentivando o consumo...
Abraço
Ana