Voei nas asas do vento, entregue a minha sorte
A luz resplandecente da tua candura, nunca me fez perder o
norte.
Bati à tua janela, tímido e envergonhado
Flamejava no meu peito a esperança de ser o teu amado.
De par em par, franqueaste as portadas para me receber
A fome do meu amor
Era a sede do teu viver.
Fundeei no teu corpo, com uma ânsia sem limite
Mata-me o desejo
Por ti morro de apetite!
Nas linhas da minha cartilha, sou bonançoso ou agreste,
Virtuoso ou errante
A minha sofreguidão, reclama-te de corpo inteiro num grito
latejante.
Bordamos os dias, sob os arpejos de uma inigualável melodia
Numa matriz impregnada de cumplicidade e mestria.
Beijei a tua boca, com toda a sofreguidão
Quero ser o teu náufrago
Ancorados neste oceano de paixão.
DIOGO_MAR
Fantástico texto, Diogo!
ResponderEliminarCom a dose certa de intensidade, arrebatamento e paixão!
Gostei imenso! Parabéns!
Abraço
Ana