Afinal perguntas tu, quem sou eu?
Procuro a minha identidade perdida pela cidade,
Em busca da sua essência.
Afinal este meu estado leva-me a relutância.
A relutância de não saber de mim,
Procurando incessantemente sem ver o fim.
Onde estou?
Perdido na bruma da manhã fria e gelada,
Será que a minha identidade vem numa montada alada?
Será que calcorreia os caminhos da razão,
Quero a minha identidade, perdida pela idade,
Quero guardá-la numa profunda cumplicidade arrebatadora.
Por isso vida, não brinques comigo,
Eu vou sempre amar-te com a mesma intensidade,
Que percorre a minha idade.
Tu que vens da casa do além,
Sem teres passaporte
Não sei o teu ponto cardial,
Se sul, ou norte.
Apenas sei que existes, lá longe no além.
Sou eu? Tu?
Ou ninguém!
Diogo_Mar
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