Estive longe e tão perto
Estive a um paço do caminho certo.
Estive mergulhado num imenso vazio
Estive tão perto e não encontrei o fio.
O fio condutor para a verdade.
Constato que tudo está manipulado pela falsidade.
Estive perto de ver aquela luz
Calcorreei, muitos caminhos por aí, mas não aguentei o peso
da cruz.
Abracei o inatingível, sôfrego de vontade.
Não fui capaz de ver que tudo se conduz pela regra da
maldade.
Porque tudo ade ser assim?
Estou perdido sem ver o fim.
Perdi-me no deserto
Tudo era tão longe, e tão perto.
Perto do tudo e do nada
Apenas encontrei a vida errada.
Quero beliscar-me e erguer o facho da razão
Quero ver a estrela que me guia, através da multidão.
Multidão perdida e baralhada
Também ela sem rumo e flagelada.
Perderam-se os valores de referência
Urge a necessidade, de fazeres uma introspeção a tua existência!
DIOGO_MAR
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