Quantas vezes nos interrogamos por aquilo que fomos, e, pela quilo que somos.
As duvidas assaltam a nossa memória, temos medo de cair na
realidade dos factos incontornáveis, e aos quais passamos uma vida inteira a
brincar as escondidas.
Nós não gostamos de nós, gostamos sim, que os outros gostem
de nós.
Deformámos o nosso corpo, a nossa mente, os nossos ideais.
Quando por acaso encontramos uma das nossas fotografias da
adolescência, sentimos um aperto no peito, e somos inundados por uma nostalgia
de insatisfação como se tivessem arrancado páginas de um livro.
A história vai ficar incompleta, ou podemos de uma forma livresca
recriar o que não lemos.
Mas pergunto eu? Seria assim?
Mas lhe garanto, que essas páginas vão ser escritas. Essas
folhas vão aparecer. Já ouviu falar na vida para além da morte?
Lembra-se de ter visto uma imagem numa revista, ou na
televisão e ter a sensação de que já lá esteve?
Sabe qual a origem dos seus medos, e fobias? Do seu apego aos
bens materiais?
Este é um assunto melindroso, e como todos os tabus,
evitamos. Mas uma certeza tenho, que só quando encontrarmos essas folhas que
fazem parte de nós, o livro fará todo o sentido.
Jamais o presente se pode in dissociar do passado,
E leva-nos a incógnita do futuro!
DIOGO_MAR
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