Somos traídos pelos nossos próprios sonhos.
Onde fica o inferno?
Onde está o paraíso?
Durante toda a nossa existência fazemos múltiplas perguntas.
Aliás viver é uma grande Interrogação.
Quantas vezes a verdade, é mentira, e a mentira, sabe a verdade.
Enganamo-nos a nós próprios, para justificar, o que não tem
justificação.
A felicidade, é uma utopia. Nunca vamos conseguir, o pleno
caminho da felicidade.
E pergunto eu? Isso o que é?
É uma árvore, cheia de fruto, que de seguida fica nua.
A alegria, coabita com a tristeza.
Após um dia, eis que chega a enigmática noite.
Há por ai alguém, que seja feliz?
Ou seja, anda-se a enganar a si mesmo.
Ou implora a esperança, para contrair empréstimos a felicidade.
Às vezes, somos masoquistas, ao ponto de nos enganarmos!
É o beber o sangue mais venenoso, No momento, serve de
analgésico, depois mata.
Isso é, o encanto, da mentira.
A nossa vida é uma pintura abstrata que a sua beleza, se
encontra, no olhar de cada um.
Já mais, alguém poderá julgar, aquela obra.
As nossas lágrimas, correm-nos pelo rosto, em sinónimo, de
alegria, ou tristeza.
É o mel, e o fel.
Isto, não passa de algumas divagações, que estou a fazer.
As ideias, são escorreitas, e fluidas, a experiência assim o
faz. Mas, eu falo em experiência?
O que é isso? Não passa, de uma palavra feita.
Uma capa de proteção, para nos escondermos. E justificar, os
nossos erros, e virtudes. Experiência, é dizer; sim, ao não?
Ou não, ao sim!
É contrariar o, nosso eu?
Mas quem sou eu?
Por vezes fugimos de nós, como o, diabo da cruz.
Passamos uma vida, inteira, com ela, a passar-nos ao lado.
Vivemos mascarados, e prisioneiros de nós mesmos.
Acorrentados a regras, e leis, de uma sociedade triste,
frustrada e, infeliz.
Caminhamos ao acaso, algemados, à nossa sombra.
Afinal, quem somos?
Provavelmente já deu por si, a colocar, esta questão.
Conseguiu, uma resposta?
Racional, ou de conveniência?
É a velha história, de nos escondermos, por de traz, da
cortina e ficar, com os pés de fora.
Na vida somos, muito pouco realistas, quando nascemos só
temos, uma certeza, é que vamos morrer.
Aliás a vida, não é mais, que a sala de espera para a morte.
Mas é essa mesma certeza, que mais nos angustia.
Vivemos todos no palco da vida, onde temos um papel a
cumprir, esforçamo-nos para o representar, da melhor forma.
Somos, verdadeiros atores, numa peça que não gostamos, onde
não nos revemos.
Adulteramos os nossos ideais perdemos e prostituímos a nossa
personalidade, jogamos o jogo dos outros, onde já sabemos que vamos perder.
Por vezes apetece-me rasgar o guião.
Afinal, de que valem tantos ensaios?
Só me resta, Uma mão cheia de nada.
O mesmo nada, igual a vazio, a frustração.
Quando nos vamos conseguir encontrar?
Onde está a punção magica?
Será o amor? Por tudo aquilo que somos e fazemos,
Amor puro e desinteressado?
Mas que raios, essa palavra, esse sentimento é tão fugas, que
a delapidamos, quando, a roubamos ao coração.
Caiu na banalidade mais que retorcida!
DIOGO_MAR
Uma série de perguntas que me tocaram e á qual nem sempre conseguimos respostas..... Mas gostei de ler.... afinal eu não penso sozinha, há quem pense melhor do que eu e muito bem sabe .escrever. Parabéns amigo pela sua sabedoria.
ResponderEliminarMuito obrigado AMIGA leitora, é desta forma que vou calcorreando o caminho da escrita.
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