quinta-feira, 20 de março de 2014

LABIRINTO




Não, não me peçam que seja diferente,

Não me digam mais reage.

Eu sou assim

Nasci assim

Querer reagir, é querer-me ultrapassar.

Eu já não sei de mim, ando à procura, e já sem mais me encontrar.

 

 

Afinal o que sou?

Uma amálgama?

Um desejo?

Ou um labirinto?

Onde está o bem,

Onde está o mal?

O bem falso e imoral,

O mal honesto e assombrado,

Há por aí alguém como eu,

Alguém que ande perdido e se finge encaminhado?

 

 

Dá-me a tua mão.

Ó, meu irmão, ó meu amigo.

Por tudo que fomos,

Por tudo que erramos,

Tentemos ajudar os outros,

E se possível evitar que outros errem,

Onde nós erramos!!!

 

 


Diogo_Mar

quarta-feira, 19 de março de 2014

PAI




Quantas noites digo um beijo ao Pai,

E fica no ar aquele beijinho.

Pai, o tempo vai passando, e eu não tenho o teu carinho.

 

 

Quantas vezes oiço o portão tilintar,

E numa correria louca grito!

É o Pai! É o Pai!

 

 

Depois choro,

De tristeza, desilusão e dor.

Pai, quando é que tu vens para me dar um pouco de Amor!!!

 



Diogo Mar

terça-feira, 18 de março de 2014

A MONTRA HIPÓCRITA DA BLOGOSFERA




Sou um passageiro da blogosfera desde dezembro de 2011, tempo suficiente para ter constatado muita da hipocrisia reinante.

Criei os meus dois blogs, só com o intuito de publicamente expressar o que me vai na alma, por isso de tudo se pode ler nestas duas páginas.

A vida não é feita de lirismos exacerbados ou de galanteios inócuos e até brejeiros.

Vejo muita gente muito mal resolvida, que procuram na blogosfera um trampolim não sei bem para o quê.

Nunca almejei números astronómicos de seguidores, nem de visualizações, porque para mim, jamais em circunstância alguma a quantidade é sinonimo de qualidade.

Nunca mendiguei seguidores.

O jacobinismo que vou constatando numa larga escala da blogosfera, é a obsessão por ser muito visto, nem que para isso impere a ridicularização que vou testemunhando, de arautos da sapiência saloia, que alarvemente pavoneiam orgasmos de ignorância em último grau.

Não sou dado a farsas, nem sustento a minha vida em falácias ou areias movediças.

Sempre fui e continuarei a ser igual a mim próprio, é uma questão de carater e personalidade, mesmo sabendo que com esta postura não arrasto multidões.

Também não é esse o meu objetivo!

Os que me visitam, são bem-vindos, i de maneira alguma alinho na hipocrisia que para ser visitado, tenho que visitar.

Meus caros, por aí eu não vou.

Os meus amigos, sabem que a minha casa está ao dispor deles, sem que eu tenha de andar sempre em casa deles.

Não sou pessoa de fazer fretes, nem de tentar agradar a seja quem for.

Acho que me fiz entender.

Lamento que até na blogosfera, a sociedade ostente uma máscara, que transpira frustração por tudo quanto é poro, assente em palavras e atitudes de mera cosmética!

Este post, serve de desabafo, e opinião, para melhor conhecer a minha postura aqui.

Se alguém se revê nas críticas feitas, e que eu tenha defraudado as suas espectativas, então fica o convite, para de uma forma inequívoca, deixar de me visitar, ou ser meu seguidor.

O tempo, é o mais prefeito crivo, onde se procede à triagem, de tudo aquilo que vale apena na nossa vida!!!

 



Diogo_Mar

JOSÉ MEDEIROS FERREIRA DEIXOU-NOS AOS 72 ANOS




Hoje o quadrante político e cultural, juntando-se ao Benfiquista e bloguer, fica incontornavelmente mais pobre.

A sua partida, deixa um vazio de saudade a todos que acompanharam o seu vertical e frontal percurso de político, e de bloguer, que eu seguia atentamente no seu blog, Córtex Frontal, onde imperava a célebre máxima dos três cês.

Claro correto e conciso.

Vamos sentir a falta do seu humor, bem como dos seus pertinentes e inteligentes posts.

Paz a sua alma.

 

 

DIOGO_MAR

terça-feira, 11 de março de 2014

SONHO VÃO




Queria ter voado alto e rastejei.

Queria ter mil musicas cantado sonho vão.

Avida que vivi sempre odiei!

E a que desejei foi ilusão.

 

 

Queria ter sido tudo e fui tão pouco!

Queria ter sido tanto e só fui nada.

Não corras mais meu coração louco!

Não podes agarrar a vida já passada.

 

 

Queria ter sido tanto, e fui tão pouco!

Queria ter sido tudo, e só fui nada!!!

 



Diogo Mar