quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

APRESENTO-VOS A GERAÇÃO DOS MANOS PÁ!


 
Se há algo que esta geração apelidada por morangada, não pode ser, não tem direito a ser, é rebelde.
Rebelde porquê, contra quê?
Nunca houve em Portugal geração mais privilegiada do que a atual, à qual esses putos pertencem.
Nunca qualquer puto teve tanta liberdade e tanta guita no bolso como esta malta.
Nunca as pitas foram tão boas e tão disponíveis para foder com a turma inteira como agora.
Nunca houve tamanha liberdade de mandar os pais à merda e exigir uma melhor mesada.
Rebelde porquê? Em nome de quê?
Para uma geração tão privilegiada como esta há que criar uma rebeldia fictícia, porque não é cool ser dondoca aos 16 anos. Mas é o que todos eles são.
Há uns tempos vi, numa das ruas da cidade do Porto, um bando de uns 15 putos e pitas, vestidos à "dread" com roupinha acabada de comprar na "Pepe Calças de ganga".
Um dos putos que ia à frente, não devia ter mais de 16 anos, vem a falar à idiota como se fosse dono da rua, saca duma lata de tinta e escrevinha qualquer coisa de merda na parede. Todos se riram, todos adoraram, e ele foi, durante cinco minutos, o maior do bairro. Não fiz nada, mas devia ter-lhe partido a boca toda.
De cigarro ou charro numa mão e a garrafa de vodka na outra acham-se gente.
Estes parasitas da sociedade, preenchem o seu ego, a vandalizar o património coletivo.
Partem vidros de paragens, incendeiam papeleiras e caixotes do lixo, riscam, e escrevem nas paredes, fazem questão de arrotar em locais públicos bem alto, qualquer semelhança a um suíno, é mera coincidência, já que um porco junto destes manos, merece-me mais respeito.
Tudo fazem para provocar conflitos, já que por norma atuam em manada, porque sozinhos, os manos, ainda borram as cuecas.
Andam ao sabor do vento sem objetivos, broncos arrogantes e mal-educados, são os filhos dos subsídios.
Nas escolas coçam o cu, pelas esquinas, passeiam os livros e mal tratam funcionários e professores.
MAS ESTES MONTES DE MERDA, ainda vão mais longe, coagem psicologicamente, chegando a agressão física, junto dos que se negam, a entrar na manada destes dejetos.
Desde já aqui fica a minha palavra de admiração, e de estímulo para com aqueles que são rapazes e raparigas, de carater e íntegros, e que tem a coragem de dizer NÃO vou por aí.
Todas as últimas gerações antes desta incluindo a minha, a Geração Rasca, que se transformou na Geração Crise - bem nos foderam com esta merda, tiveram de furar, de lutar, de fazer algo. Havia uma alienação mais ou menos real, que depois se podia traduzir nalguma forma de rebeldia. Não era o 25 de Abril como os nossos pais. A nossa revolução é a dos recibos verdes e da consolidação orçamental.
Mas estes putos sentem-se, devido à merda que a televisão lhes serve e aos paizinhos idiotas que (não) a educaram, que é dona do mundo. Quando já és dono do mundo, vais revoltar-te contra quem? E por que raio haverias de o fazer?!
E assim vamos nós.

Aqui estão os tais putos rebeldes, cujo momento de glória é entrar numa boys band ou aparecer de mamas ou cú ao léu, num hino ao nu, na capa de uma revista, de penteados ridículos, e defecarem linguagem de elevado grau de ignorância.

Elas dizem que a gravidez adolescente é má mas todas as pitas querem foder à grande, porque são donas da sua própria vida, vestem-se de maneira quanto mais provocatória melhor e os pais não sabem nada, etc. e que, sobretudo, este mundo lhes deve alguma coisa. Os tomates.
A mim e aos meus, o mundo deve alguma coisa.
Aos que foram atrás da merda do canudo para trabalhar num call center, aos que se matam a trabalhar e são forçados a ser adultos antes do tempo.
Não a esta cambada de mentecaptos que só querem pasta, para roupas, calçado, acessórios de marca, carregar o TLM, tabaco ou ganza e para as orgias de álcool.
Esta é a visão egocêntrica, execrável, egoísta e vácua desta geração acabadinha de sair do forno.
Lamento se não é cool. Mas esta merda enoja-me.
Vão fazer exigências e ser rebeldes pó caralhete.


 

4 comentários:

  1. Diogo,
    A juventude de hoje nem de longe se compara com a juventude dos anos 80 como a minha...Só nos resta tentar compreender e acima de tudo respeitar as diferenças,já que os tempos são realmente outros.

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    1. Kátia, Eu também me orgulho de pertencer a geração dos anos 80 mas não me resigno aos chamados novos tempos, onde a liberdade se mistura com anarquismo, e com prostituição física e de personalidade.
      Eu nunca irei por aí!
      Novos tempos não são, nem podem ser sinonimo de degredo humano.

      JINHOS

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  2. Eu acho que a geração "morangos" é tal e qual como a descreveste...tão diferente da nossa...
    Não sei bem ao certo onde foi que esta malta se perdeu...íamos bem encaminhados até meados da década de 90...
    Abraço :3

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    1. Meu amigo João:
      Quando liberdade se confunde com anarquismo, misturado com o facilitismo, entramos no mundo da selva, o salve-se quem puder.
      Os papás que não souberam incutir as mais elementares regras de educação e de responsabilidade agora limpam-se a este guardanapo.
      Aqui encaixa-se o chavão popular, que diz:
      Quem semeia ventos colhe tempestades.
      Elas estão aí aos olhos de todos.
      Temos pena!

      ABRAÇAÇO

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