quinta-feira, 26 de novembro de 2015

ACORRENTADOS



Porque algemamos os nossos sentimentos o nosso ego a nossa essência?

Porque somos tolhidos por medos e preconceitos, que asfixiam a liberdade de sermos nós?

Vivemos enclausurados, na redoma do aparato do faz de conta, famintos pelas nossas raízes.

Alimentamos a máscara da felicidade podre, que fica bem exibir para os outros venerarem.

Só fachada!

Inquinamos as nossas vontades, quereres e ambições, porque morremos de pavor que ao torná-las realidade, íamos certamente defraudar aqueles que nos rodeiam.

Daí, vivermos libres, numa prisão coletiva, revoltados e acorrentados às maiorias aglutinadoras asfixiantes, espelho de uma profunda e torturante e resignada crise de identidade.

Quero ser eu!

 

DIOGO_MAR

2 comentários:

  1. Crise de identidade ou medo de ser feliz, Diogo!
    Belos pensamentos!
    Abraços!

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  2. É verdade!... Nós nunca somos nós... somos o espelho das nossas circunstâncias... e do que os outros esperam de nós... poucos serão os que se assumem com coragem, para serem eles mesmos... e na maior parte das vezes... são sempre reprovados, por isso!
    Adorei o texto, Diogo!
    Abraço! Continuação de boa semana!
    Ana

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