terça-feira, 25 de junho de 2013

NAS AZAS DO TEMPO



Preguiço a sombra dos dias
Sem pouco ou nada fazer
Deixo que a vida me transporte, nas azas doces do seu correr.

 
Nunca quis empurrar o mundo
Deixo que ele me empurre a mim
Afinal para que ei-de ter eu tanta pressa
De alcançar o fim.

 
Parei o relógio do tempo
Dessa correria desenfreada
Quero brindar aos dias
Uma esperança adiada!

 
Abraço os meus ideais
Numa ânsia sem limite
Por ti morro de desejo
Tu por mim de apetite!

 
Assim calcorreamos os becos, ruas e avenidas
Sem pressa de chegar
Gravamos na estrada do tempo os nossos paços marcados a par

 
Cadência de cumplicidade
No tique taque do momento
Percorro o trilho da vida a conquista desse momento.

 
Tudo não passa de uma perfeita incógnita
Desenhada no futuro
Solto preces ao vento
Tenho medo do escuro!

 
Das trevas se faz dia
Num sol que te inunda o rosto
Mata-me a mim de alegria
Antes que te mate eu de desgosto!

 

 DIOGO_MAR

 

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