Eis a aurora do dia de natal, os primeiros feixes de luz invadem
as casas, deixando a descoberto um oceano de papeis coloridos e um amontoado de
caixas vazias.
Travestiram uma noite que nada devia ter de materialismo.
Passaram essa deplorável herança as crianças.
Ignoraram por completo a verdadeira essência do NATAL e a
cartilha pela qual esta data se devia nortear:
Solidariedade e partilha.
Isto não é NATAL!
É a loucura do consumismo exacerbado e vorás.
Compra-se como não houvesse amanhã.
Quanto mais dinheiro houver, mais se gasta.
O dia 25 foi eleito passerelle onde se exibem os presentes.
Quem tem mais?
Quem teve melhor?
Quem ofereceu mais?
Este é o retrato mais que fiel, da profunda e grave crise de
valores, onde a sociedade está mergulhada.
Urge a necessidade de semear e fazer o verdadeiro NATAL e
tudo que nele encerra:
Porque amanhã, pode já não haver NATAL.
DIOGO_MAR
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