segunda-feira, 31 de julho de 2017

DISCORDÂNCIA


 
Perante a tua implacável prepotência

Respondo, com irredutível intransigência.

 

Semblante vestido de arrogância

Reduzo-te à insignificância.

 

A tua raiva feroz moldada à Insolência

É aniquilada pela minha astuta Inteligência.

 

Irradias absoluta opulência

Traço-te o caminho para exequência.

 

Jogas com dados viciados sem transparência

Não me dou por vencido retribuo com irreverência.

 

Do alto do teu pedestal, cintila toda a tua petulância

Eu respondo com toda a minha relutância.

 

Personagem de fachada podre de ignorância

Despertas em mim um sentimento de Decadência.

 

Altivez déspota de eloquência

Ofusco-te com a humildade da minha essência.

 

Esperavas de mim mordaça e obediência

Erraste, o meu carater e personalidade não tem essa apetência.

 

Não vergo à tua manigância

Sou fiel à minha referência.

 

Afronto a tua acutilância

Mostro-te o caminho da razão e jurisprudência.

 

Viveste uma vida de Mentira à mesa da ganância

Agora na tua curva descendente fica com a minha tolerância.

 

Mesmo moribundo, imanas uma loucura flamejante, num hino à exuberância.

Agora só e abandonado, jogado na sarjeta, chega o último suspiro, cumpre-se a cartilha da condolência.

 

Querias suplantar-me ao jugo da subserviência

Apliquei-te a estocada final a Sapiência

Percurso vertical que tracei desde a infância

Espelha a arte maior da minha existência.

 

DIOGO_MAR

Sem comentários:

Enviar um comentário