sábado, 15 de junho de 2013

SOLUÇANDO



Aos pés do mundo me deitei
Procurando o tudo que já amei

 
Amei o perto e o além
Hoje sinto-me pó cinza e ninguém.

 
Este ninguém que se perde neste verso
Que jaz nos braços do universo.

 
Universo ferido de morte
Tens o futuro anunciado as mãos da morte.

 
Morte clandestina e sem rosto
Trespassas o meu peito num lancinante golpe de desgosto.

 
Desgosto embriagado de loucura
Vestiste a minha vida com a cor da amargura.

 
Amargura que dizima o meu ser.
Chega, quero gritar!
Eu quero viver!

 

 DIOGO_MAR

1 comentário:

  1. A palavra soluçando não é propriamente muito sugestiva, mas acontece....... e a chorar se lava a alma... No entanto gostei de ler, o poema é belo e tem frases muito poéticas.... Parabéns !!!.

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