quinta-feira, 26 de junho de 2014

O AVESSO DO MUNDO




A Pátria que me pariu

Terra de esperança

Sorriso espontâneo no rosto de uma criança.

 

Criança que abraçava o universo

Inocência e verdade, que ocultavam o lado perverso.

 

Espelho de um mundo injusto, construído pelo meu semelhante

Acorda e abandona, esse caminho errante.

 

Desigualdade injustiça é essa a tua lei

Esmagas a plebe, em nome do rei.

 

Ó déspota que vives obcecado pelos bens materiais

Adulteraste e esqueceste os teus princípios ancestrais.

 

Pobre homem de ambição desenfreada

Sonhaste com uma mão cheia de tudo

Sobra-te uma mão cheia de nada!

 

Foi este o caminho que traçaste para o teu destino

Agora já só ecoam as vozes do mais triste hino.

 

Ó aldeia global

Alimentas o esclavagismo social

Rolam lágrimas de fome, miséria e descrença neste meu Portugal!

 

 

DIOGO_MAR

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