sábado, 7 de janeiro de 2017

FUTEBOLÊS À MODA DA CASA


 
Esta semana ouvi falar tanto de polvo, que imaginei, que estivessem abertas inscrições, com o alto patrocínio de alguma marca para um festival gastronómico a nível nacional, onde os concorrentes, são de todos os escalões etários, tal foi o foguetório.

Eu que sou grande apreciador de tal molúsculo, confecionado a lagareiro, ou cozido para depois ser regado com molho verde ou simplesmente um arroz bem malandrinho feito com água de cozer o mesmo e com pedaços bem generosos do bichinho, suscitou-me grande apetite e atenção.

Mas de seguida, esvaneceu toda a minha gula entorno de tal tema.

Constatei que o tão apregoado polvo que falavam, era relacionado com o futebol, ora nessa área não vejo qual é a correlação, já que adequo mais uma pocilga ou estrumeira, que me perdoe o animal porco, que me merece toda dignidade e respeito.

Quanto a sua concorrência, já não tenho tanta certeza disso, olhando a tão baixo nível educacional, cultural revelando um (QI) coeficiente que devia ser de inteligência, passou a ser de ignorância, mas daquela mesmo aguda, bruta e animalesca.

Há por aí alguns figurões que se vão autopromovendo na passerelle dos estádios de futebol, modalidade desportiva, que infelizmente resvalou para uma máfia onde as sades (Sociedades anónimas) são autênticas máquinas de fazer dinheiro a todo o custo, seja lá a que preço for.

Os suínos esfocinham sofregamente na gamela, disputando o melhor pedaço.

Lançam grunhidos intimidatórios, querem sempre mais!

Escudam os seus insucessos covardemente por de traz dos árbitros, máquinas humanas, que tal como eu e como tu, pessoas normais falhamos, mas esses figurões não!

Eles não falham, e quando isso acontece refugiam-se para lá de uma cortina de suspeição, lançando o fogo, escondendo a mão, não venham a sair também chamuscados.

Semeiam alarvemente a violência que instigam através de patacoadas proferidas na praça pública, onde infelizmente encontram facilmente adeptos tão ou mais energúmenos que eles que lhes dão provimento e cobertura.

O mesmo grau de exigência que querem para as arbitragens, eu gostava que fosse aplicado a todas as profissões e caros neste País!

Isso é que era!!!

Exigir desempenho irrepreensível das atividades profissionais, assim como escrupuloso cumprimento dos horários de trabalho,

Isso é que era!!!

Cheguem tão cedo aos locais de trabalho e as escolas, como chegam ao estádio.

Isso é que era!!!

Vivam com o mesmo fervor e paixão, o desempenho das funções que lhe foram atribuídas.

Isso é que era!!!

Idolatrem tanto quem vos paga o salário, como o club.

Isso é que era!!!

Olhem-se ao espelho e dispam-se da pele de virgens ofendidas!!!

Tenham vergonha e assumam os fracassos.

Isso é que era!!!

Está montado o circo, pena é que os palhaços sejam de tão má qualidade, esvaziam-se em malabarismos verbais, exorcizando a trupe, para intimidar recorrendo a todas as formas de coação junto dos árbitros.

O futebol cá do burgo, precisa de uma valente varredela, ou alguns agentes desportivos, só podem sair de casa açaimados, tal a perigosidade da intoxicação das suas lavercas, de cheiro nauseabundo, já que têem o circuito intestinal invertido, defecam toda a merda pela boca, e os seguidores aplaudem!!!

Urge a necessidade de desviar as atenções, justificando os insucessos e as incompetências com o nome de algo.

Arbitragem!

 

Bom, agora vou é saborear o verdadeiro polvo!!!

Mas, que maravilha!

Só não ofereço, porque todo para mim é pouco!!!

 

DIOGO_MAR

 

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