terça-feira, 14 de maio de 2013

No fio do tempo



Caminho por aí sem saber para onde vou
Calcorreio o caminho, Ao encontro do tudo e do nada
Com vivências felizes, e com desilusões que deixaram um trago de mágoa.


Acreditei, quando não devia ter acreditado
Sempre fui verdadeiro, pois só via esse lado.


Pari palavras e gestos carregados de sentimento
Esqueci, ou ignorei que tudo não passava de um momento.


Ofereci flores em troca da ponta da espada.
Caminho por esta vida, que me oferece uma mão cheia de nada!


Expus-me a facada feroz
Flutuei, ao sabor daquele vento sinistro e atroz.


Longe ou perto, quero ver o caminho
Quero ter a certeza que não vou sozinho!


Rasgo as palavras, carregadas de tanta dor.
Foge uma lágrima atrevida
Embrenho-me até as mais profundas entranhas da minha vida.


Caminho por aí de uma forma desancorada
Ao encontro do tudo e do nada!


A procura de um porto de abrigo
Sempre fui cúmplice de um amigo.


Aquele que diz presente
Em cada alvorada
Aquele que jamais me deixa andar ao sabor do nada!!!

 

DIOGO_MAR

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