sábado, 11 de maio de 2013

O QUE É VIVER???




Somos traídos pelos nossos próprios sonhos.

Onde fica o inferno?

Onde está o paraíso?

Durante toda a nossa existência fazemos múltiplas perguntas. Aliás viver é uma grande Interrogação.

Quantas vezes a verdade, é mentira, e a mentira, sabe a verdade.

Enganamo-nos a nós próprios, para justificar, o que não tem justificação.

A felicidade, é uma utopia. Nunca vamos conseguir, o pleno caminho da felicidade.

E pergunto eu? Isso o que é?

É uma árvore, cheia de fruto, que de seguida fica nua.

A alegria, coabita com a tristeza.

Após um dia, eis que chega a enigmática noite.

Há por ai alguém, que seja feliz?

Ou seja, anda-se a enganar a si mesmo.

Ou implora a esperança, para contrair empréstimos a felicidade.

Às vezes, somos masoquistas, ao ponto de nos enganarmos!

É o beber o sangue mais venenoso, No momento, serve de analgésico, depois mata.

Isso é, o encanto, da mentira.

A nossa vida é uma pintura abstrata que a sua beleza, se encontra, no olhar de cada um.

Já mais, alguém poderá julgar, aquela obra.

As nossas lágrimas, correm-nos pelo rosto, em sinónimo, de alegria, ou tristeza.

É o mel, e o fel.

Isto, não passa de algumas divagações, que estou a fazer.

As ideias, são escorreitas, e fluidas, a experiência assim o faz. Mas, eu falo em experiência?

O que é isso? Não passa, de uma palavra feita.

Uma capa de proteção, para nos escondermos. E justificar, os nossos erros, e virtudes. Experiência, é dizer; sim, ao não?

Ou não, ao sim!

É contrariar o, nosso eu?

Mas quem sou eu?

Por vezes fugimos de nós, como o, diabo da cruz.

Passamos uma vida, inteira, com ela, a passar-nos ao lado. Vivemos mascarados, e prisioneiros de nós mesmos.

Acorrentados a regras, e leis, de uma sociedade triste, frustrada e, infeliz.

Caminhamos ao acaso, algemados, à nossa sombra.

Afinal, quem somos?

Provavelmente já deu por si, a colocar, esta questão.

Conseguiu, uma resposta?

Racional, ou de conveniência?

É a velha história, de nos escondermos, por de traz, da cortina e ficar, com os pés de fora.

Na vida somos, muito pouco realistas, quando nascemos só temos, uma certeza, é que vamos morrer.

Aliás a vida, não é mais, que a sala de espera para a morte.

Mas é essa mesma certeza, que mais nos angustia.

Vivemos todos no palco da vida, onde temos um papel a cumprir, esforçamo-nos para o representar, da melhor forma.

Somos, verdadeiros atores, numa peça que não gostamos, onde não nos revemos.

Adulteramos os nossos ideais perdemos e prostituímos a nossa personalidade, jogamos o jogo dos outros, onde já sabemos que vamos perder.

Por vezes apetece-me rasgar o guião.

Afinal, de que valem tantos ensaios?

Só me resta, Uma mão cheia de nada.

O mesmo nada, igual a vazio, a frustração.

Quando nos vamos conseguir encontrar?

Onde está a punção magica?

Será o amor? Por tudo aquilo que somos e fazemos,

Amor puro e desinteressado?

Mas que raios, essa palavra, esse sentimento é tão fugas, que a delapidamos, quando, a roubamos ao coração.

Caiu na banalidade mais que retorcida!

 

DIOGO_MAR

2 comentários:

  1. Uma série de perguntas que me tocaram e á qual nem sempre conseguimos respostas..... Mas gostei de ler.... afinal eu não penso sozinha, há quem pense melhor do que eu e muito bem sabe .escrever. Parabéns amigo pela sua sabedoria.

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  2. Muito obrigado AMIGA leitora, é desta forma que vou calcorreando o caminho da escrita.

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